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Bolívar Guerrero Silva apresenta uma visão de cuidado na cirurgia plástica

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Referência em atendimento humanizado, o cirurgião relata a trajetória, explica a mamoplastia com prótese e destaca segurança, equipe e escuta ativa como pilares do resultado

Com tom sereno e raciocínio preciso, Bolívar Guerrero Silva fala da medicina como um caminho de escolhas éticas e atenção ao outro. Médico há mais de quatro décadas e cirurgião plástico há 31 anos, ele construiu sua trajetória entre o rigor técnico e a percepção de que cada paciente traz uma história singular. “Ver o paciente como um ser integral, não como um número. Projetar minha humanidade no paciente e colocar empatia”, define.

Da formação à prática: uma jornada pautada por propósito

Graduado em 1984 pela Facultad de Ciencias Médicas da Universidade Central do Equador e com diploma revalidado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o cirurgião atua no Brasil desde a década de 1990. Em Duque de Caxias desde 1996, Bolívar Guerrero se consolidou como um nome de destaque em procedimentos de cirurgia plástica estética e reparadora na Baixada Fluminense.

A decisão de seguir a especialidade veio após anos de clínica geral e uma formação extensa, que exige provas e treinamentos em diferentes áreas cirúrgicas. “A cirurgia plástica é desafiante e muito gostosa, na qual você transforma as pessoas. Mas também precisa ser feita com os pés na terra”, explica.

Entre os procedimentos que marcaram sua rotina estão casos de queimaduras, correções de sequelas e cirurgias reconstrutivas — uma parte da especialidade que, segundo ele, exige tanto preparo técnico quanto sensibilidade humana. Essa experiência moldou o olhar que carrega até hoje: entender o ser humano antes da cirurgia.

Humanização que começa na escuta

Para o cirurgião, o atendimento humanizado nasce ainda na primeira consulta. É nesse momento que se compreende o contexto físico e emocional de quem busca uma transformação. “Muitas vezes, o paciente não sabe exatamente o que quer operar. Você o situa, o guia, explica alternativas. A consulta já é o início da humanização”, afirma.

Ele destaca que o acolhimento envolve também reconhecer os limites da medicina e ajustar expectativas criadas por filtros e redes sociais. “Cabe ao médico não ceder a pedidos sem indicação. Prometer o que é real, não o que é mágico.” Essa sinceridade, acredita, é o que sustenta a confiança e evita frustrações futuras.

Preparo físico e emocional antes da cirurgia

O protocolo pré-operatório é detalhado e inclui exames clínicos, avaliações com especialistas e cuidados com nutrição e vitaminas. O médico lembra que, diferentemente de uma emergência, a cirurgia estética é eletiva — e isso exige plena saúde. “Se o paciente não está 100%, o risco aumenta. A cirurgia precisa ser feita em boas condições físicas e psicológicas”, ressalta.

O acompanhamento segue no pós-operatório, com apoio de fisioterapeutas e esteticistas. Há orientações sobre o uso de cintas, drenagens, movimentação e cicatrização. “Tudo tem um tempo. A paciência faz parte do resultado”, reforça. Para ele, o sucesso da cirurgia depende tanto da equipe quanto da disciplina do paciente. “É 50% técnica, 50% cuidado pessoal”, resume.

Mamoplastia com prótese: técnica, indicação e resultado natural

Entre as cirurgias mais procuradas em sua clínica, a mamoplastia com prótese é uma das mais emblemáticas. Indicada para mulheres que desejam aumentar o volume das mamas ou projetar o contorno, o procedimento utiliza próteses de silicone adaptadas à anatomia de cada paciente. “As próteses projetam uma mama que muitas vezes não existia dessa forma. É a cirurgia mais procurada no meu consultório”, afirma Bolívar Guerrero.

A escolha do tamanho e formato do implante é feita em conjunto com a paciente, considerando proporção corporal e naturalidade. “O objetivo é alcançar harmonia, não exagero. A beleza está na medida”, explica. Um dos mitos mais comuns, ele observa, é acreditar que a cirurgia é definitiva. “O corpo muda com o tempo. Gravidez, variação de peso e envelhecimento interferem. Às vezes, será preciso revisar.”

Sobre a troca das próteses, esclarece que, embora as empresas ofereçam garantia vitalícia, é importante o acompanhamento clínico regular. “Observar a evolução e decidir com base em exame e queixa é o que garante segurança”, pontua. O pós-operatório, segundo ele, exige atenção redobrada: evitar movimentos amplos com os braços, proteger as cicatrizes do sol e seguir as orientações médicas. “O resultado é consequência do respeito ao tempo de recuperação”, diz.

Outros procedimentos e o avanço da tecnologia

Além da mamoplastia, as cirurgias de lipoescultura e abdominoplastia estão entre as mais realizadas em sua rotina. A lipo, feita em áreas como abdômen, dorso, coxas e braços, tem o objetivo de redesenhar o contorno corporal. Já a abdominoplastia corrige flacidez e separação dos músculos, comum após a gestação. “A cirurgia do abdômen devolve estrutura. Reposiciona os músculos, melhora a postura e o conforto físico”, explica.

Também realiza liftings faciais e de braços, cirurgias de pálpebras e procedimentos menos invasivos, como peelings e lasers. “O laser veio aprimorar o que antes era puramente cirúrgico. Mas nada substitui a cirurgia quando há indicação verdadeira.” Ele destaca que as novas tecnologias complementam o tratamento, mas não eliminam a necessidade da avaliação médica individualizada.

Cirurgia reparadora e ética profissional

A atuação do médico também se estende à cirurgia reparadora, em casos de traumas, queimaduras e alterações congênitas. Essa dimensão, segundo ele, preserva a essência da profissão. “A cirurgia reparadora mostra o lado mais humano da plástica. Corrigir uma sequela é devolver dignidade”, afirma.

Ele reforça que complicações podem ocorrer e que a transparência é parte do cuidado. “É preciso saber lidar, acompanhar e corrigir. O paciente precisa ser informado e assistido em todas as fases.” Para Bolívar Guerrero Silva, a ética é o fio condutor da carreira. “A medicina tem limites, e o médico deve respeitá-los. O importante é fazer o melhor dentro do possível, com verdade e responsabilidade.”

Segurança e equipe multidisciplinar

O cirurgião atua em ambiente hospitalar completo, com CTI, emergência 24 horas, exames de imagem e laboratório. O centro cirúrgico, segundo ele, é equipado com tecnologia atual e conta com anestesista, assistente, instrumentadores e equipe de enfermagem treinada. “A paciente usa dispositivos para evitar trombose e tem suporte laboratorial imediato. Isso traz segurança para todos.”

A convivência entre especialidades também é vista como um ganho assistencial. “Ter várias áreas médicas no mesmo hospital é bom para o paciente e para a tomada de decisões rápidas”, explica.

Presença digital e educação do paciente

Com atuação constante nas redes sociais, o médico utiliza as plataformas para orientar e esclarecer dúvidas. “Dou noções sobre cirurgias, sempre cobrindo rosto e nudez, dentro do permitido pelas normas da especialidade”, afirma.

Uma equipe própria administra as páginas e responde às mensagens de interessados. A proposta, segundo ele, é educativa: “Quando a informação é correta, o paciente chega mais preparado e consciente.”

Tempo, experiência e a maturidade de dizer não

Com mais de 17 mil pacientes operados ao longo da carreira, Bolívar Guerrero Silva aprendeu a reconhecer o momento certo de agir — e também de recusar. “Já operei mães, depois filhas e netas. O corpo e os desejos mudam. Às vezes, o melhor é esperar, tratar a pele ou adiar a cirurgia”, comenta.

Para ele, a confiança nasce do diálogo e da clareza. “A clareza é parte do tratamento. O paciente precisa entender os riscos, limites e alternativas antes de decidir.”

Ensinar, compartilhar, evoluir

Com presença em congressos e jornadas médicas, o cirurgião mantém o compromisso de compartilhar conhecimento. “Projetar técnicas que evoluímos, demonstrar atividades que possam ser generalizadas e indicadas em outros pacientes. Esse é o ideal”, resume.

O foco, agora, está em difundir boas práticas e contribuir para a formação de novos profissionais.

“A vida é única. Se você pode fazer algo para melhorar, faça. Mas escolha bem o profissional, veja a formação, observe os resultados de outros pacientes e vá em frente, sem receio.”

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